POLÍCIA AMBIENTAL E SECRETARIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE DE TRAJANO RECEBEM DENÚNCIA DE DESMATAMENTO IRREGULAR EM TAPERA

Uma operação dos agentes da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Trajano de Moraes e da 3ª Unidade de Policiamento Ambiental (UPAm) de Santa Maria Madalena, estiveram no distrito de Vila da Grama, conhecido também como Tapera, após denúncia de desmatamento irregular. A preocupação dos técnicos da secretaria é com relação à derrubada de árvores nativas ou comprometidas pela ação predatória. Os ambientais detectaram ainda indícios da degradação da área.

De acordo com o secretário municipal do Meio Ambiente, Murilo Portugal, o desmatamento é um processo de degradação da vegetação nativa de uma região e pode provocar um processo de desertificação. O mau uso dos recursos naturais, a poluição e a expansão urbana são alguns fatores que devastam ambientes naturais e reduzem o número de habitats para as espécies.

“Quero agradecer o trabalho que os agentes da 3ª Unidade de Policiamento Ambiental (UPAm) de Santa Maria Madalena vem realizando em nosso município e região. Peço que a população continue denunciando esse tipo de ação, que a nosso ver é irregular quando não tem do órgão público uma liberação técnica para a ação. Nos últimos anos, o homem tem invadido o meio ambiente natural em diferentes escalas e velocidades, o que resulta na degradação de biomas”, explicou o secretário.

Além de lançar na água, no ar e no solo substâncias tóxicas e contaminadas, o homem também agride o ambiente capturando e matando animais silvestres e aquáticos e destruindo matas, quando desmatamento acontece de forma irregular. “Com isso quem sai perdendo são as gerações futuras. Hoje trabalhamos para que as crianças de hoje tenham um futuro promissor quando o assunto for preservação do Meio Ambiente”, comentou Murilo Portugal.

Muitas florestas em toda a região já foram derrubadas para dar lugar a estradas, cidades, plantações, pastagens ou para fornecer madeira. No processo de desmatamento, primeiro são retiradas as madeiras de árvores nobres, depois as de menor porte e, em seguida, toda a vegetação rasteira é destruída. As queimadas também são causas de destruição de matas. Elas acabam com o capim e a cobertura florestal que ainda sobrou da degradação.

“O desmatamento provoca impacto na biodiversidade global, na redução do volume de chuvas e contribui para a piora do aquecimento global. A extração de madeira, sem autorização de órgãos competentes, é uma infração prevista na lei de crimes ambientais (nº 9.605), cabendo ao infrator responder judicialmente pelos crimes lesivos ao meio ambiente. Além do crime propriamente, o corte de árvores nativas gera sérios danos a floresta que necessita de centenas de anos para recomposição completa de algumas espécies derrubadas, diminuindo a biodiversidade, expondo o solo a erosão e afetando diretamente o ecossistema local”, concluiu o secretário.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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