A Secretaria de Estado da Defesa Civil e a Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (Seas) realizaram recentemente na cidade de Bom Jardim um Workshop sobre Segurança de Barragens do estado. A secretária municipal de Defesa Civil de Trajano de Moraes, Aline Marques de Souza participou do evento que reuniu vários profissionais para tratar do assunto complexo que ganhou destaque recentemente – a barragem de Brumadinho em Minas Gerais.
Recentemente o tenente-coronel Glaucius Leal, coordenador regional da Defesa Civil serrana –esteve visitando as instalações da Defesa Civil em Trajano de Moraes. O momento foi para firmar e trocar experiências com relação aos trabalhos hoje desenvolvidos na unidade da cidade. Ele voltou para o local de origem com boas perspectivas com relação a cidade.
O objetivo do evento foi reunir diferentes atores do poder público em torno de vários aspectos relacionados ao tema, como legislação, tecnologia, prevenção de acidentes e o papel dos órgãos estaduais e federais. “O objetivo da atividade é rever procedimentos técnicos e legais sobre o tema. Na programação foram incluídos debates sobre o papel das agências fiscalizadoras, a ciência e a tecnologia aplicada à segurança de barragens e a experiência dos militares do Rio em Brumadinho”, comentou a secretária.
Aline destacou o poder público na prevenção de acidentes em barragens fluminenses. “Duas palavras ficam muito fortes depois de tudo que foi discutido aqui: complexidade e integração. A Subsecretaria de Recursos Hídricos e Sustentabilidade (Seas), por exemplo, tem a sua responsabilidade como formuladora da política e como integradora dos entes para a execução das políticas relacionadas com o ambiente e a questão dos recursos hídricos. Considero o trabalho que temos feito um bom exemplo de integração”, complementou Aline Marques.
Ela aproveitou a oportunidade para agradecer a parceria de outras secretarias do município de Trajano de Moraes com a Defesa Civil em diferentes frentes de atuação da pasta, principalmente a do Meio Ambiente. “Esse foi o momento para isso, para iniciarmos essa integração. Assim podemos evoluir para cursos, salvamento de vidas, proteção de bens e logísticas humanitárias”, observou.