SECRETARIA MUNICIPAL DE DEFESA CIVIL DE TRAJANO DE MORAES FAZ ALERTA SOBRE PERÍODO DE QUEIMADAS
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A Secretaria Municipal de Defesa Civil de Trajano de Moraes começa a fazer o monitoramento e a conscientizar a população sobre o período de seca, ou seja, momento em que aumenta as queimadas. Somente no ano passado, foram registrados cerca de cinco casos em todo o município e até o momento apenas uma notificação foi feita. A coordenação alerta que com a estiagem, característica normal no período de inverno, a prática tende a aumentar em todo município. Devido o período de estiagem as queimadas em áreas de vegetação aumentam.
De acordo com a secretária municipal de Defesa Civil, Aline Marques de Souza, nesse período a vegetação começa a ficar seca, e qualquer contato com algo em combustão, provoca fogo com uma grande capacidade de alastramento e de queima. “Sugiro que em caso de queimadas a Defesa Civil seja acionada urgentemente. E no caso de dúvida, os profissionais podem auxiliar. Há relatos de pessoas que acreditam poder controlar o fogo em áreas de vegetação, mas o problema é que o fogo se alastra rapidamente e pode acabar se tornando um ‘dantesco’ e consumir uma propriedade inteira”, explicou.
O vento é outro problema, ou seja, ele contribui com a rapidez do alastramento do fogo, pois quanto mais vento, maior a combustão. “Com a prática do crime todos saem prejudicados, pois a população contrai problemas respiratórios, os agentes apagam um incêndio hoje, amanhã outro incêndio acontece, seja por acidente ou criminalmente e mais uma vez profissionais colocam a vida em risco, por algo que poderia ter sido evitado”, destacou a secretária.
As ocorrências começam a ser registradas no mês de março, tendo como período mais crítico o mês de setembro, quando os incidentes com fogo aumentam. As ocorrências seguem até o início das chuvas no mês de outubro. “A Defesa Civil de Trajano realiza o monitoramento das áreas da cidade mais suscetíveis às queimadas. É preciso que a população fique atenta e não incentive essa prática. Além disso, temos uma questão de saúde pública, pois com o ar seco e o excesso de fumaça de queimadas, muitas pessoas, principalmente as crianças, são muito prejudicadas”, afirmou Aline Marques.