O trabalho começou em Sapucaia, no dia 23 de julho, com Oficina Técnica e dia 30 de julho, em Três Rios, outra oficina. Nos dias 6 e 13 de agosto, estão programadas oficinas, respectivamente, em Santa Maria Madalena e Trajano de Moraes, na região Serrana, dando continuidade aos trabalhos para os demais municípios.
As Oficinas Técnicas são a primeira fase do mapeamento, quando se reúnem os técnicos do DRM-RJ, da empresa contratada, REGEA Geologia e Estudos Ambientais Ltda, e representantes da Coordenação Municipal de Defesa Civil (COMDEC), para apresentação da metodologia do mapeamento e indicação, pelos representantes do município, dos setores de risco iminente a escorregamentos. Após a oficina, a empresa produz um mapa preliminar dos setores de escorregamentos para auxiliar o mapeamento pela equipe de geólogos.
A próxima fase do trabalho é o sobrevoo destas áreas para obtenção de fotografias atualizadas, que serão utilizadas pelos geólogos para percorrer cada uma das áreas, avaliando o risco existente. A última etapa é a confecção do mapa de risco iminente do município, identificando locais e casas ameaçadas, além do número de pessoas expostas. O produto final, que será entregue às autoridades municipais e estaduais, é constituído deste mapa, acompanhado de fichas detalhadas correspondentes a cada setor, indicando soluções geotécnicas para cada um dos casos de risco iminente detectados pela equipe de mapeamento.
O prazo de mapeamento para os serviços é de seis meses e os resultados já serão encaminhados às Defesas Civis municipais à medida que fiquem prontos. Flavio Erthal, presidente do DRM-RJ, esclarece que, desta forma, as autoridades locais receberão as informações para orientação de suas ações antes do início do próximo período chuvoso.
“Nosso propósito é acelerar o processo de mapeamento de risco iminente no Estado. Temos 18 municípios em mapeamento e estamos iniciando mais 18. Com os 31 entregues em dezembro de 2011, teremos, em dezembro de 2012, 67 municípios mapeados quanto a risco iminente no Estado. Esta é a meta, ficando os demais municípios para a outra etapa, que abrangerá os municípios nos quais o grau de risco é menor”, completa Erthal.
Além da participação das COMDECs locais, a Secretaria de Estado de Defesa Civil está apoiando o mapeamento, através da sua Superintendência Operacional, que acionou todos os municípios contemplados, mobilizando as autoridades locais. Os serviços contam com recursos disponibilizados pelo Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano – FECAM, da Secretaria do Estado do Ambiente – SEA. – Pretendemos cobrir todo o Estado com este mapeamento até 2013 – finaliza o presidente.
Fonte: Folha Popular