Em todo o estado, serão 25 pontos a serem analisados, sendo 16 sob responsabilidade das unidades de ensino e, outros nove, a cargo de produtores rurais. De acordo com a assessora técnica do Rio Rural, Rita de Almeida, o objetivo do trabalho é criar ações de responsabilidade social para estabelecer ajustes na relação entre o homem e a natureza. “Será um processo participativo, utilizando ferramentas simples e baratas, para a obtenção de dados que contribuirão significativamente para a melhoria da qualidade de vida da população envolvida”, explicou.
Em Trajano de Moraes, os estudantes batizaram o trabalho como “Rio Macabu em Ação: Conhecimento, História e Vida”. Durante 12 meses consecutivos, os alunos dos ensinos fundamental e médio irão coletar amostras da água da chuva e do Rio Macabu em 11 pontos distintos, com auxílio de um ecokit, entre a nascente e a Cachoeira da Amorosa, já no limite com Conceição de Macabu. As visitas aos pontos de coleta serão orientadas pelos técnicos da Defesa Civil municipal e da Emater-Rio. Já os trabalhos pedagógicos serão coordenados diretamente pelos professores de Ciências (ou Biologia), História e Geografia.
Para a pesquisadora do Centro Estadual de Pesquisa em Sanidade Animal da Pesagro-Rio, Lilian Santos Carvalho, a água representa o elo com o passado e um compromisso com o futuro dessa e das próximas gerações. “Todos nós precisamos preservar esse recurso natural. Esse trabalho tem um significado cultural, simbólico e socioeconômico para todas as localidades envolvidas”, concluiu a bióloga, que analisará as amostras de água coletadas.
Fonte: G1