“O oxigênio poderá ser utilizado no auxílio da respiração de usuários, nebulização, casos de intubação e no tratamento de doenças respiratórias, oportunizando mais segurança e estabilidade para que um paciente fique mais de 24h na unidade, caso haja a necessidade. Vale lembrar ainda que o oxigênio muita das vezes ajuda também nos casos de inalação, expurgo, entre outros”, disse.
RELEMBRE – Em nota divulgada no dia 11 de janeiro, a gestão pública municipal explicou que o Hospital Francisco Limongi é o único que atende o Município de Trajano de Moraes. O imóvel e os bens que o guarnecem são de propriedade da Prefeitura, porém vinham sendo administrados, de forma terceirizada, pela Associação Hospitalar São Francisco de Paula.
No início do exercício de 2017, não foi possível renovar o termo de parceria porque a dita entidade apresentava irregularidades fiscais (ausência de certidões negativas exigidas por lei). Desde então, liminares vinham autorizando a continuidade dos repasses financeiros, porém a última decisão judicial perdeu seus efeitos em 31 de dezembro de 2020.
O Município considerou insustentável e inconveniente postergar ainda mais uma relação anômala e já desgastada. Ademais, em estado de normalidade, a administração pública não celebra contratos com prazo indefinido. De tempos em tempos, recomenda-se selecionar propostas que possam melhor atender a população, seguindo o devido processo de licitação.
Por isso, o Município de Trajano de Moraes decidiu encampar a unidade hospitalar para, em seguida, abrir chamamento público visando escolher uma organização que possa geri-la com expertise, eficiência e, principalmente, regularidade.
Para evitar a interrupção abrupta dos serviços hospitalares, assim como evitar prejuízo aos direitos dos trabalhadores, o Município também decretou intervenção temporária na Associação, apenas pelo período necessário à tramitação do certame que vai escolher a melhor proposta de gestão.